O Nieped (Núcleo Interáreas de Estudos e Pesquisas em Educação e Diversidade), formado por docentes do PPGE-Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado) e dos cursos de Pós-Graduação, do Moura Lacerda, de Ribeirão Preto (SP), apresentou os resultados parciais da pesquisa “História, Memória e Cegueira: Contribuições da Escola para Cegos “Hellen Keller” de Ribeirão Preto (1954-1990) à Educação” à família do fundador da instituição, José Ferreira Martins Júnior, falecido em 29 de julho de 2001. O projeto une coordenadores, professores e estudantes dos cursos de Publicidade e Propaganda, Pedagogia e Letras do Centro Universitário para resgatar a história e a pedagogia utilizada na escola.
De acordo com a advogada Ana Paula de Souza, de 51 anos, seu avô sempre foi uma pessoa independente, daí a grande vontade dele de ver outros deficientes visuais também conquistando isso. Para Carmen Justo, coordenadora de Publicidade e Propaganda e uma das líderes do Nieped, Martins Júnior foi pioneiro ao pensar em educação para cegos na cidade, além de marcar um período histórico. O fundador perdeu a visão com 15 anos, durante uma explosão de dinamites em uma pedreira na fazenda da família, na região de Ribeirão Preto, e, em razão disso, teve que aprender logo cedo como se virar sem ajuda, recursos ou a presença do pai, falecido na mesma tragédia.
Reconhecimento
Os familiares de Martins Júnior ficaram emocionados com o reconhecimento. Ana Lúcia Ferreira Martins de Souza, de 74 anos, professora ainda em atividade na Escola do Sesi (Serviço Social da Indústria) na cidade, agradeceu a homenagem. “É gratificante ver o legado de meu pai sendo resgatado”, disse. Para Mirian Ferreira Martins, de 72 anos, professora aposentada da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Franca, que sempre trabalhou com pesquisa em sua carreira acadêmica, a trajetória do pai é relevante e o projeto será muito útil à comunidade. “Tenho certeza que tais informações ajudarão outras pessoas que enfrentam a deficiência visual”, afirmou. Também esteve presente à apresentação outra filha do fundador, Maria Angélica Ferreira Martins de Salles Roselino, de 68 anos, professora aposentada.
Daniela Leal, pesquisadora e coordenadora do trabalho “História, Memória e Cegueira: Contribuições da Escola para Cegos “Hellen Keller” de Ribeirão Preto (1954-1990) à Educação”, destacou a relevância de ações do tipo. “A pesquisa resgata a importância da escola para a educação das pessoas cegas em Ribeirão Preto, desde quando foi fundada até os dias de hoje”, ressaltou. O estudo apresentado é resultado de um ano e meio de pesquisa e seu objetivo final será criar e compartilhar com a sociedade e com o meio acadêmico um acervo digital sobre a escola.
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