Alexandre Nobre contou sua história na palestra “Caminhos de um Escritor”; a estudante Isabela Araújo dos Santos recebeu Menção Honrosa pelo trabalho científico realizado em 2018
Marcando o começo de um novo ano, a Aula Inaugural do Curso de Letras, do Centro Universitário Moura Lacerda, de Ribeirão Preto (SP), recebeu o contista Alexandre Nobre, natural de São Paulo, para um bate-papo sobre seu livro “A Mangueira de Nossa Infância”, e para dar conselhos sobre o processo de escrita. Além disso, a aluna Isabela Araújo dos Santos recebeu Menção Honrosa por ficar entre os cinco melhores trabalhos realizados na instituição, em 2018, e inscritos no 5º Prêmio “Oscar de Moura Lacerda para Iniciação Científica”.
Orientada pela Profª Drª Fabiana Viana Borges, a pesquisa de Isabela Santos tratou de comparações entre pichações e grafite. Ambos foram estudados como formas de discursos, produção de sentidos e espaço de resistência no Brasil pela abordagem da linguística. Essa ciência da área do Português trata, além de outros aspectos, de questões semânticas, sociais e psicológicas da língua.
“A experiência de um aluno que faz Iniciação Científica é um diferencial para o futuro, principalmente, para aquele que pretende seguir carreira acadêmica”, contou Fabiana Borges. No ano de 2019, o PIC (Programa de Iniciação Científica) do Centro Universitário recebeu um aumento de 50% no número de bolsas, passando de 20 para 30.
Convidado especial
Alexandre Nobre apresentou sua trajetória com a palestra “Caminhos de um Escritor”, na qual contou relatos sobre sua infância, contato com a literatura e técnicas de escrita adquiridas com seus estudos. “Os livros foram meus primeiros amigos. Meu ponto de virada como escritor foi na escola, por meio da ação de uma professora, que me incentivou e me despertou para a produção literária”, contou.
Analisando algumas histórias por trás da criação de seus textos, Nobre revelou o que acredita ser o grande segredo para se tornar, não apenas um bom contista, mas um bom escritor: “É preciso sonhar, ser capaz de fantasiar. A vida do jeito que ela é não basta, é muito pouco. A única maneira que encontrei para transcendê-la foi através da Literatura”, disse.
O livro “A Mangueira da Nossa Infância” contém 12 contos com temas variados. Alguns, inclusive, foram premiados em diferentes concursos literários, além de outros textos produzidos que não estão nesta coletânea. “O livro foi publicado porque foi um projeto vencedor do Proac (Programa de Ação Cultural) do Governo do Estado de São Paulo”, revelou.
Nobre conta que escrever é “quase uma religião”, pois quando passou a exercer essa atividade de forma compromissada, apesar da dedicação exigida, ela se tornou mais prazerosa. “Escrever é um exercício de liberdade”, acrescentou.
Perspectivas para 2019
O coordenador do Curso de Letras, Osvaldo Tadeu Lopes, explicou aos alunos ingressantes aspectos pedagógicos e institucionais, como provas de avaliação, Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e faltas. Também incentivou os estudantes a participarem mais de pesquisas científicas.
Ao analisar os resultados positivos do curso no último ano, relativos à Avaliação Geral do Curso, aplicada pela coordenação entre os alunos, ele ressaltou a importância da troca de experiências e de opiniões entre os alunos e o Centro Universitário. “Não fazemos bem feito aquilo em que não acreditamos. Sempre dá para melhorar”, afirmou Lopes sobre a qualidade do curso.
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