Objetivo é aprimorar conhecimentos profissionais e da língua inglesa; estudantes ficarão um ano em fazendas nos estados americanos de Wisconsin e Kentucky
Felipe Augusto de Faria e Lucas Gimenes, respectivamente, alunos do último e do 4º ano de Medicina Veterinária do Centro Universitário Moura Lacerda, de Ribeirão Preto (SP), estão em intercâmbio e estágio nos EUA (Estados Unidos) neste ano de 2020. O primeiro, que ficará em Versailles, no estado americano do Kentucky, atuará com reprodução de equinos. O segundo, que morará em Pepin, no Wisconsin, trabalhará com reprodução de gado de leite e, também, com as áreas clínica, de alimentação e higiene dos animais. Ambos também aproveitarão o período para se aprimorarem na língua inglesa.
Faria, que embarcou no início deste mês, conta que escolheu os EUA por ser um país pioneiro em criações e cuidados com equinos. “Sou apaixonado por cavalos e pretendo trabalhar com reprodução. Ficarei em um local chamado ‘Lane’s end Farm’. Cuidarei do nascimento de potros e das éguas. O intercâmbio e o estágio serão importantes para eu me aperfeiçoar e para fazer contatos profissionais”, diz.
Ele conta que sempre gostou da área, mas que foi inspirador o contato com o professor Carlos Guilherme de Castro Schutzer, conhecido como “Xuxu”. De acordo com o aluno, o encontro o incentivou a querer aprender mais. Fez várias provas, incluindo Inglês, para que os contratantes avaliassem seu nível de fluência para participar do programa de intercâmbio. Também fez vídeos falando em inglês e mostrando conhecimentos em relação a cavalos, a fim de que as fazendas interessadas em estagiários conhecessem sua experiência.
Esforço recompensado
Gimenes, que viajou em dezembro passado, salienta que mesmo antes de entrar na faculdade tinha o sonho de conhecer os EUA. Ciente de que necessitaria se esforçar e se destacar, assim que entrou em Medicina Veterinária no Moura Lacerda fez estágios em busca de crescimento acadêmico e prático. Em 2019, entrou em contato com uma faculdade de interesse e mandou informações como currículo, proficiência em inglês, entre outros materiais.
“Um dia recebi contato do casal de fazendeiros americanos Bucksel. A esposa ressaltou que me acompanhava pelas Redes Sociais e que se sentiu admirada por ver o quanto eu me esforçava. Perguntou se eu tinha interesse em fazer estágio em sua propriedade. Logo aceitei. Escolhi os EUA porque sei o quão incrível – cultural e tecnologicamente – esse país é, inclusive em Medicina Veterinária”, finaliza o estudante do Moura Lacerda.
Gimenes salientou que o Centro Universitário abriu as portas do conhecimento para ele. “Além dos subsídios em termos de apoio institucional, trabalhei muito no Núcleo de Atendimento Veterinário, com grandes e médios animais, como ovelhas, vacas e cavalos”, completou.